São Jorge vai nos ajudar

Caro Emerson Leão,

O que faz você no Sport Club Corinthians Paulista? Sinceramente, a história do Corinthians não combina com você. Arrogância, soberba, falta de humildade e, acima de tudo, falta de coragem.Sabe, caro Leão, aprendi desde cedo a respeitar os pequenos, mas marcantes, momentos da chamada "democracia corintiana", em 82 e 83. E também aprendi desde cedo que você ali era o único que não concordava com aquilo. Mas, como era uma "democracia", todos te engoliram. Afinal, é preciso reconhecer, você até que foi importante para as vitórias naquele período, assim como Casagrande, Sócrates, Wladimir e todo um elenco.E, vinte e cinco anos depois, você volta, como técnico. Cumpriu a obrigação (sim, vencer no Corinthians é obrigação) de nos livrar do rebaixamento do Brasileirão do ano passado. E, agora, em 2007, nos afunda num Paulistão medíocre. Caro Leão, você envergonha uma torcida em luto, nas mãos de uma diretoria sem rumo. E sem rumo ficou o time dentro de campo. Cinco volantes, Leão? Num clássico, Leão? E você ainda culpa o juiz, Leão? Coisa feia, hein, Leão? Santa covardia...Posso dar um conselho? Vai embora. Pega seu boné, essa turma de jogadores pífios que você trouxe, e vaza, meu caro. Como diz na minha terra: chispa daqui!Você, caro Leão, é fruto dessa diretoria inoperante, que leva o Corinthians à uma falência moral, financeira e estrutural como venho dizendo nesse blog nos recentes artigos. Dessa vez, não dá. O Corinthians é altaneiro. É do Brasil o mais brasileiro. E você, desculpe a sinceridade, não está à altura dele. Um cordial abraço e até nunca, se São Jorge ajudar.

Saravá

enviada por Leco Polegar

Parte 4 - Os Bastidores do Carnaval dos Gaviões"

ENSAIOS

Ensaio da bateria

A bateria é um grupo composto por mais ou menos 240 ritmistas tocando várias espécies de instrumentos de percussão, desde os pequenos tamborins, com seus sons agudos, aos grandes surdos, responsáveis pelo batimento rítmico do samba. A proporção entre os diferentes tambores, assim como suas batidas, são os responsáveis pela característica individual de cada escola de samba.

Buscando aprimorar um ritmo uníssono, a bateria da Gaviões da Fiel inicia seus ensaios em meados de maio. Nas terças-feiras, somente com antigos integrantes da bateria, e aos sábados, com a escolinha da bateria, que nasceu da idéia do Mestre Pantchinho para formar ritmistas dentro da própria Agremiação.
Desde 2001, a bateria nota 40, como é conhecida, está sob o comando do Mestre Pantchinho e de seus diretores: Tio Chico, Pimenta, Paulo Nunes, Waguinho e Bixiguinha.

Ensaio geral

È bom dizer que a torcida corintiana, são-paulina, palmeirense, dentre outras - porque nos ensaios gerais todos participam, independente do time de coração -, colaboraram neste processo de construção do carnaval. Os ensaios que aconteceram às terças, sextas e domingos lotaram a quadra, principalmente a partir do mês de janeiro.

Ensaio da comissão de frente

Antigamente, a comissão de frente era composta pelas figuras importantes da escola, que desfilavam a frente da Agremiação. A partir de 1980, a comissão de frente foi perdendo sua função de simples apresentadora do desfile e incorporando características teatrais, tornando-se, desse modo, uma espécie de introdução ao espetáculo que, de forma elegante e cordial, apresenta a escola. A comissão de frente só não pode perder a tradição do samba.

O figurino da comissão tem a ver com o contexto do enredo, o que exigiu, neste carnaval de 2006, de todos os componentes da comissão uma coreografia própria criada por Oyama Queiroz. O coreógrafo começou a trabalhar no projeto desde outubro de 2005.
A comissão de frente, representando seres alados, abriu o desfile da Gaviões da Fiel, saldando o público e fazendo a apresentação da agremiação carnavalesca.

Ensaio Técnico

Nos ensaios técnicos o público compareceu em peso, tanto se preparando para o desfile, como apenas para assistir aos ensaios. Foram necessários três ensaios para a Gaviões cronometrar, ensaiar o samba enredo e disciplinar a formação da escola na avenida. Os ensaios, que são marcados pela Liga das Escolas de Samba, ocorrem dias antes do carnaval.

Ensaio do casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O Mestre-Sala e a Porta-Bandeira são os responsáveis por levar, proteger e apresentar o estandarte – o símbolo sagrado da escola. É imprescindível que o casal tenha sincronismo nos movimentos. Para alcançar a perfeição, ensaiam isoladamente e participam do ensaio geral de toda a escola. Na escola Gaviões da Fiel se apresentam quatro casais, mas apenas o primeiro é observado pelo júri na contagem dos pontos.

Parte 3 - "Os Bastidores do Carnaval dos Gaviões"

Samba-enredo

O samba-enredo começa a ser pensado a partir de uma sinopse que o carnavalesco desenvolve, encaminhada, logo a seguir, para os compositores. Para o enredo “Asas da Fascinação” Jorge Freitas produziu o seguinte texto:

“Desde o início o céu é uma das grandes cobiças do homem. No princípio Deus criou os anjos para povoar o céu e para colorir de forma harmoniosa este imenso manto Deus criou os pássaros, seres que ganharam asas e o privilégio de voar, despertando nos homens o interesse de imitá-los, a ponto de alguns reinos da antiguidade terem os pássaros como verdadeiros deuses.”
“Projetos e inventos foram idealizados durante toda história da humanidade para que o homem conseguisse voar e no princípio do século XVIII, o mundo pôde assistir as primeiras tentativas de vôo, cabendo a Bartolomeu Gusmão, o “padre voador”, essa glória, com sua famosa passarola.”.“Nessa busca incessante de conseguir voar, surge em Minas Gerais um menino com pensamentos voltados para fantasias e aventuras, cismando que os homens poderiam imitar os pássaros. Alberto Santos Dumont, com a mente repleta de esperanças, ansiando por voar e cortar o céu azul, relembrando a lenda fascinante de Ícaro, realizando a ‘proeza do século’ em seu famoso ‘14-bis’”.
“Depois dele surgiram vários pioneiros, mas o título de ‘Pai da Aviação’ lhe foi outorgado e após tal feito a aeronáutica marchou passos gigantes rumo a meta do maravilhoso progresso atual”.
“Voar como um pássaro, capaz de revolutear pelo céu, como um gavião no topo, eis o momento das grandes travessias transatlânticas e cabe a mais um brasileiro tal proeza, João Ribeiro de Barros a glória de atravessar o Atlântico-sul, partindo de Gênova e chegando ao Rio de Janeiro em seu bimotor ‘Jaú’”.
“O homem conquista o espaço sideral, conquista a lua e aperfeiçoa seu invento voador.”
“Porém, para que todos os aparelhos voadores sejam perfeitos em prol do progresso e da civilização, não esqueçamos jamais os sacrifícios de tantos heróis, que usemos essas máquinas somente para a PAZ e CONFORTO sobre a proteção de nosso padroeiro São Jorge”.
Mesmo com a sinopse em mãos, os compositores têm total liberdade de discutir suas dúvidas com o carnavalesco. Muitos deles, dependendo do tema, chegam a ter algumas aulas particulares de história para poder compor a canção. Além da preocupação de a letra estar coerente com o enredo, os compositores têm também a preocupação com a melodia. Tudo conta na hora da competição e na hora do julgamento dos quesitos. Daí, começa um processo de disputa interna, que resulta na escolha do samba que vai representar a escola no carnaval.
Neste ano, em uma disputa acirrada entre os dois finalistas, o samba de autoria de Ernesto Teixeira, Alemão do Cavaco, José Rifai e Grego se sagrou campeão. A letra do samba-enredo é a seguinte:

"Sou Anjo, Gavião
Nas Asas da Imaginação
Eu quero paz, olho pro céu
E peço a benção de São Jorge pra Fiel

Vi num sonho de criança
Meu pensamento flutuar
Abraçado às Estrelas
Eu me senti mais leve que o ar
Vi também a passarola
Pego a viola sou feliz e vou cantar

Lá vêm o trem......Lá vai balão
Santos Dumont....14 Bis
Glórias para o meu país
Bonjour mon amour Paris

E assim....cruzando mares.....
Navegando pelos ares.....conquistei......
A lua....O espaço sideral

Volto à realidade
Mas que saudade
De ganhar o carnaval

To dentro da pista, eu quero voar
Aperte o cinto, vamos decolar
Amor em teus braços, vou me apaixonar!
Eu fico louco só de imaginar"

Parte 2 - Tema - "Os Bastidores do Carnaval dos Gaviões"

Tema

A projeção para o carnaval do próximo ano começa cedo. Mal termina a apuração do desfile, na terça-feira, as escolas começam a trilhar seu caminho para o próximo carnaval. O passo inicial é a escolha do tema que vai ser desenvolvido.

Neste ano de 2006, a diretoria dos Gaviões optou por retratar na avenida o Centenário da Aviação. O tema foi proposto à escola pelo Instituto Santos Dumont, com o objetivo de homenagear e divulgar a data. O carnaval, por ser uma manifestação popular de grande impacto, seria a forma mais adequada de passar essas informações para o público.

A partir do tema escolhido, é o carnavalesco que assume a responsabilidade de montar toda a estrutura do carnaval. O primeiro passo é a pesquisa e o desenvolvimento de toda a história a ser contada na avenida. O enredo desenvolvido neste ano foi “Asas da Fascinação”, que abordava o fascínio que o homem tem de voar. A escola pretendia também homenagear dois heróis nacionais: o pai da Aviação, Santos Dumont - cuja maior invenção, com passar dos anos e com os avanços tecnológicos colaborou para que o homem conseguisse voar até a Lua – e João Ribeiro de Barros, o primeiro brasileiro a atravessar o Atlântico Sul com o seu bimotor Jaú.

Parte 1 - "Os Bastidores do Carnaval dos Gaviões"

Carro Abre Alas - Carnaval 2006

UMA TORCIDA QUE SAMBA

Há alguns anos, o carnaval de São Paulo vem se tornando um espetáculo cada vez mais rico e emocionante. Os investimentos da Prefeitura, de algumas empresas privadas e das próprias agremiações são fatores determinantes para esse sucesso. Um dos resultados mais notórios desses investimentos, além da crescente participação das comunidades do entorno das agremiações, é o aumento do número de turistas nacionais e estrangeiros que visitam a cidade nesse período. Além disso, o carnaval é também sinônimo de oportunidade de trabalho para inúmeras pessoas durante o ano todo.

Um caso representativo do êxito do carnaval paulistano é o Grêmio Gaviões da Fiel Torcida Força Independente, a “torcida que samba”, que surgiu da união das duas maiores paixões do brasileiro – o samba e o futebol.

A história da Gaviões da Fiel começou nas arquibancadas dos estádios, com suas baterias que fazem a alegria dos torcedores corintianos e também de seus admiradores. A torcida nasceu em 1969, e o ponto de encontro dos torcedores apaixonados eram os próprios estádios. Em uma dessas reuniões sobre o futebol, resolveram criar uma organização que cobrasse com seriedade os cartolas do futebol.

Em 1975, a Gaviões formou um bloco de carnaval e participou do último desfile realizado na Avenida São João. Nesse ano, ganhou o título de melhor Bloco Especial. Com o passar dos anos, em 1989, transformou-se em Escola de Samba do Grupo I. Logo na estréia, levou o vice-campeonato e subiu para o Grupo Especial. De lá para cá, foi quatro vezes campeã, disputando com Escolas de Samba tradicionais como Vai-Vai e Rosas de Ouro.

Durante todos esses anos, no carnaval paulista, a tradicional Gaviões da Fiel conquistou mais do que títulos, ressaltando a importância do trabalho com a comunidade e a vontade de mostrar o amor pelo Corinthians na avenida.

Em 2004, a escola foi rebaixada para o Grupo de Acesso, em razão de problemas operacionais com um dos carros alegóricos. Já em 2005, com um desfile exuberante, a Gaviões da Fiel conseguiu retornar ao Grupo Especial com o samba enredo “Renasce, sacode a poeira e da volta por cima”, composto por José Rifai, Grego, Ernesto Teixeira e Alemão do Cavaco, autores que sempre emocionam o coração corintiano. Para 2006, a escola manteve o contrato com o carnavalesco Jorge Marcos Freitas, que iniciou sua carreira em 1995, no interior do Rio de Janeiro, e que já havia sido responsável pelos carnavais da Gaviões nos anos de 2000, 2001, 2002, 2003, 2005.

A estrutura básica que compõe uma escola de samba é formada da seguinte forma: comissão de frente, carros alegóricos, alas, alegorias, adereços, destaques, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, intérprete, passistas, baianas, harmonia e velha guarda. Os quesitos avaliados pelo corpo de jurados durante o desfile são: bateria, samaba-enredo, harmonia, evolução, enredo, conjunto, alegorias e adereços, fantasias, comissão-de-frente, mestre-sala e porta-bandeira.

Os bastidores do carnaval dos Gaviões

A partir de hoje, colocaremos fotos e texto do Livro "Os Bastidores do Carnaval dos Gaviões de 2006."

Vamos começar com o prefacio, escrito pela jornalista e amiga, Leonor.

Gavião de coração

Foi em meados de abril do ano passado que a Elaine apareceu nos Gaviões da Fiel, procurando orientação para seu Trabalho de Conclusão de Curso. Era início de gestão dos irmãos Tonhão e Pulguinha, presidente e vice-presidente da torcida organizada até o ano que vem.

Além de Elaine, no ano passado dezenas de estudantes procuraram nossa entidade para trabalhos universitários variados: teve quem fizesse sobre as finanças de uma torcida organizada, para a faculdade de administração; teve quem relatasse a história dos Gaviões da Fiel em livro, para a faculdade de jornalismo; teve quem procurasse estudar a ocupação geográfica da cidade por meio dos Gaviões da Fiel, para a faculdade de geografia; e teve também quem nos procurasse para a elaboração de uma campanha de marketing que nos ajudasse a limpar a imagem que as torcidas organizadas têm de violentas, entre outros estudos acadêmicos.

Elaine escolheu fotografar a preparação de um carnaval dentro dos Gaviões da Fiel, contar com imagens o que nossa comunidade vive durante um ano inteiro, congelar o trabalho difícil de cada integrante da torcida que se transforma em Escola para sambar e ensinar alegria durante 1h05 na Avenida.

Quando a estudante de jornalismo chegou na quadra pela primeira vez para ver um debate sobre o Estatuto do Torcedor acompanhada de uma amiga corinthiana que faria com ela o trabalho, mal sabia cantarolar o hino do Corinthians. Não tinha um time de coração, só uma herança de família que não despertava em Elaine nenhuma emoção. Aquele time paulista com as três cores, que a moça não sabia dia de jogo, posição na tabela dos campeonatos, craque, técnico. Nem sequer a escalação.

Procurou os Gaviões da Fiel porque gostava de carnaval, porque já tinha visto a Escola fazer bonito no Sambódromo uma, duas, três, dez vezes. Ela só não imaginava que lá, naquela ruazinha alvinegra do Bom Retiro, que começa (vejam que ironia) na rua de uns italianos e termina em meio à vida miserável dos moradores da Favela do Gato, carnaval e futebol não se separam. Um nasceu do outro, de umas batucadas na arquibancada para incentivar o Corinthians ou reclamar quando o time não ia bem, quando o torcedor era (e ainda é) maltratado, quando o futebol e o mundo saíam ganhando ou perdendo.

O carnaval nos Gaviões da Fiel nasceu da alegria de gostar de futebol, de passar os domingos de sol (e chuva) nos estádios, de ocupar e conhecer cidade, estado e país atrás do Corinthians. Nasceu da alegria máxima de ser corinthiano.

A única contrapartida para Elaine fotografar o que é vivido na quadra durante os 12 meses que se faz carnaval e futebol era viver aquilo também. Freqüentar a nossa sede, conhecer quem são os Gaviões, conversar com os associados. Mas isso nem foi preciso pedir, na bem da verdade. A moça, que gosta quase nada de falar, chegou tímida e virou amiga.

Como não é fácil viver futebol (não com essas administrações), torcida organizada (não com esse descaso do Estado) e carnaval (não com essa Liga) no Brasil, logo a amiga corinthiana de Elaine desistiu. Sobrou para contar a história justo a que nem corinthiana era.

Não sabemos se foi sorte ou azar, ou faro jornalístico ou coincidência, mas a amiga-repórter escolheu justo o ano mais conturbado dos Gaviões no carnaval para viver. Subíamos de um rebaixamento e encontraríamos a Mancha Verde no Grupo Especial, motivo suficiente para a Liga das Escolas de Samba de São Paulo criar um dia exclusivo para agremiações ligadas a torcidas organizadas. E como nós não somos patetas, nós somos os Gaviões, com tradição no samba e na luta, entramos na Justiça para garantir um direito da comunidade conquistado dia após dia, ano após ano, vitória após vitória e algumas, bem poucas, derrotas na Avenida.

Ganhamos na Justiça e fizemos um dos desfiles mais bonitos de todos os tempos, mas não foi suficiente para aplacar a sede de vingança de uns e outros. Fomos rebaixados novamente, para a surpresa até dos amigos da Rede Globo. Então, decidimos sair do carnaval e essa é uma discussão que ainda segue dentro da sede. Deixar isso de lado ou não deixar? Como teríamos conhecido a Elaine, por exemplo, se essa decisão tivesse sido tomada antes? A conversa e a dúvida permanecem.

Talvez tenha sido isso ou os amigos que Elaine fez na quadra, a comunidade do Bom Retiro, da Favela do Gato, a cerveja e a feijoada de sábado, o samba animado, a batucada da escolinha de bateria, as crianças pobres da capoeira ou da escolinha de futebol, a vontade de mudança do nosso povo, de ver o futebol diferente, o mundo diferente, a nossa luta para colocar em prática essa mudança, os nossos defeitos, as pisadas de bola, a humildade para reconhecê-las e voltar atrás, a energia na arquibancada, o nosso amor incondicional pelo Corinthians, as nossas bandeiras bastante erguidas, ou talvez tudo isso junto. O fato é que depois que Elaine pisou nos Gaviões da Fiel ela nunca mais saiu de lá. Nem quando ela revelou as fotografias e o trabalho terminou.

Hoje ela permanece na luta conosco, corinthianos que chegaram aos Gaviões da Fiel por outro motivo, mas não menos, nem mais legítimo. Nos ajuda no Departamento Social, Cultural e de Comunicação e freqüenta as arquibancadas alvinegras, porque mais do que Gaviões, hoje a Elaine torce por um time, tem o coração ocupado pelo Corinthians que ela descobriu através de nós e se emociona com vitórias e derrotas dentro e fora de campo. A moça só fez o caminho contrário, mas fez.

O que a gente espera desse trabalho da Elaine? É que ela consiga se formar e prospere em todos os aspectos da sua vida, que é o que nós desejamos, na verdade, para todos os amigos. E mostre para a faculdade, para a cidade, para o Estado e, por que não?, para o mundo como vivem os Gaviões em cada sorriso clicado, suor derramado, lágrima sincera, punho levantado, vontade demonstrada, contradição assimilada. Porque mais do que revelar os Gaviões da Fiel esse trabalho serviu para revelar a Elaine.

São Paulo, 23 de maio de 2006

Resultado das Eleições

No último sábado, 24/3 aconteceram as eleições para presidente e vice-presidente dos Gaviões da Fiel.

1380 pessoas votaram.

Chapa 1 Herbert e Renato Preto - 768 votos

Chapa 2 Viola e Dinho - 603 votos

Brancos - 03

Nulos - 06

INFORMATIVO 21

Edmar Bernardes, guerrilheiro em causa própria
Leonor Macedo

As amizades que se formam dentro da Gaviões da Fiel são para a vida toda. Assim foi com Robertinho Daga e Edmar Bernardes, que apareceu na torcida organizada bem depois de sua fundação, no fim da década de 1980. Robertinho foi padrinho de casamento de Edmar, que foi padrinho do primeiro casamento de Robertinho, que é padrinho do filho de Edmar, que apadrinhou Vinícius, primeiro filho de Robertinho.

Conheceram-se ali mesmo na sede dos Gaviões, no Bom Retiro, quando Robertinho fazia uma reunião de apresentação para os novos sócios. O novo Gavião devia ter 14 anos.

É de Edmar a idéia de levar um lema para os Gaviões da Fiel. Lealdade, Humildade e Procedimento, ou somente LHP, é um ensinamento aprendido nos anos em que Edmar passou cumprindo pena na Casa de Detenção, em São Paulo. Lá, para sobreviver é preciso ser leal, humilde e ter um bom proceder. O mesmo vale na vida.

Na época, o presidente dos Gaviões era o Alex, que aceitou de prontidão o lema. Entendeu que, mesmo vindo da Casa de Detenção, eram três condições que cabiam em qualquer realidade. Depois, escreveu algumas frases usadas pelos Gaviões da Fiel e que servem de ensinamento para as próximas gerações como “A corrente jamais será quebrada”.

Era véspera de um jogo contra o São Paulo, em 1992, quando Edmar foi encontrado morto na Barra do Saí, em Santa Catarina. Tinha cerca de 30 anos e havia sido assassinado com um tiro de calibre 12, pelas costas, exatamente como Inaté José da Silva, a quem tinha uma grande admiração. Até hoje ninguém sabe quem tirou a vida do corinthiano. “Edmar era um guerrilheiro em causa própria”, define Robertinho, saudoso.

Homenagem a Edmar Bernades
(Dyércio S. Miguel)

Esse samba eu canto com vontade

Vou falar de LEALDADE, HUMILDADE E PROCEDER
São três palavras, muito belas e pesadas
Gaviões é uma parada, chega mais para conhecer
Tem batucada, tem sambão na madrugada
De manhã tem a pelada inspirada no TIMÃO
E tudo isso eu lhe digo meu amigo
Com muita sinceridade, todos nós somos irmãos.
Tem que ser um cara de parada
Ouvir muito e falar nada
E prestar muita atenção
Dentro do peito contendo as três palavras
Passará a fazer parte da família Gaviões
É que bate forte a emoção
Se o dono dessa frase mora na constelação
E hoje nós cantamos pra lembrar
Matar saudade do amigo EDMAR
Badabauá Badabauê com LEALDADE, HUMILDADE E PROCEDER
Badabauá Badabauê, pois esse samba eu dedico a você.

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Voz da arquibancada
Elaine Leme

Em meio a tantos gritos ecoados no estádio, um tem se destacado a cada rodada disputada pelo Coringão. “Aqui tem um bando de louco.......” criado por um jovem da arquibancada (até o fechamento do Informativo não descobrimos o nome do rapaz), a letra enuncia toda a indiferença aparente de alguns jogadores, parte da comissão técnica e por dirigentes do clube. Além disso, mostra toda a força e energia que a arquibancada tem, levando o time a mais uma vitória, como no jogo contra o Noroeste. Também exalta a paixão e a dedicação que nós torcedores temos pelo Corinthians. Afinal:

“Aqui tem um bando de louco

Louco por ti Corinthians

Praqueles que acham que é pouco
Eu grito por ti Corinthians
Eu canto até ficar rouco
Eu canto pra te empurrar
Vamos, vamos, meu timão
Vamos meu timão, não pára de lutar!”

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Você Sabia?
Erika Papangelacos

Essa é 20ª eleição dos Gaviões da Fiel, mas a terceira em que presidente e vice são eleitos pelo voto direto dos associados.

A primeira votação direta foi em 1987 com os eleitos Ariovaldo Aparecido da Silva (Ary) e Antônio Goulart dos Reis (Goulart). A segunda foi na gestão anterior, em 2005, que elegeu o presidente Wellington Rocha Jr. (Tonhão) e o vice Wildner D’Paula Rocha (Pulguinha).
No dia 24 de março, sábado, acontecerá uma nova eleição e os candidatos pela Chapa 1 são Hebert César Ferreira (Hebert) e Renato Luis de Sousa (Renato Preto). Pela chapa 2 concorrem Taércio Silva (Viola) e Reinaldo Frederico (Dinho).

Para votar não é preciso estar em dia com a mensalidade e os únicos requisitos são ter dois anos de associação e ser maior de 18 anos. É preciso portar a carteirinha de sócio ou o RG. Quem estiver só com o RG, basta procurar a Amábile no Departamento VIP e pegar seu número de inscrição nos Gaviões da Fiel.

A gestão da diretoria é de dois anos e conforme o Estatuto dos Gaviões não pode haver reeleição.

Se não houver chapa concorrendo em época de eleição, o Conselho Deliberativo se reúne para decidir se a gestão continua ou não.

O Conselho Deliberativo também é renovado com a diretoria. Existem os conselheiros vitalícios (todos os fundadores da torcida e os ex-presidentes)

Já aconteceram duas reeleições: em 1989, com Luiz Antônio Achoa Mezher (Magrão), que em 1983 já tinha sido presidente, e em 1999, com o José Cláudio de Almeida Moraes (Dentinho), que tinha sido presidente em 1993.

Com mais essa eleição direta, os Gaviões mostram que exigem a democracia e também institui a renovação. Algo que não acontece no Corinthians com a perpetuação do poder de Dualib desde 1993 até os dias de hoje.

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Confraternização do carnaval

Carine Almeida

Nessa última terça-feira, dia 20, ocorreu uma confraternização entre os Gaviões da Fiel e outras escolas de samba de São Paulo com o objetivo de comemorar a volta dos Gaviões para o Grupo Especial do Carnaval e entregar alguns troféus.

As escolas convidadas foram a Nenê da Vila Matilde, que fez uma apresentação com a sua bateria, Vai-Vai, Camisa Verde e Branco, Acadêmicos do Tucuruvi, Pérola Negra, Império da Casa Verde e Imperador do Ipiranga.

A festa foi embalada pela bateria dos Gaviões da Fiel que acompanhava cada escola convidada e eu intérprete oficial para cantar seu samba enredo. No momento em que a Vai-Vai foi chamada ao palco, Tobias (Gaviões de carteirinha) fez uma participação especial e cantou antigos sambas dos Gaviões e sambas da Vai-Vai.

O dirigente da escola do Bixiga, bairro tradicional de São Paulo, aproveitou a oportunidade para parabenizar a escola pelo retorno ao Grupo Especial e lembrou da época em que os Gaviões começaram como bloco e realizava seus desfiles na Avenida São João.

Além dos intérpretes, os Gaviões receberam os diretores, mestre-salas e portas-bandeiras das escolas, que receberam as boas vindas do 1º casal de nossa escola, Ildely e Michel.

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Pela democratização da informação:

1-) Você pode colaborar com a pauta do Informativo da Fiel. Basta mandar sua sugestão para informativodafiel@gmail.com .

2-) Todos os textos do Informativo da Fiel são livres de direito autoral e podem ser reproduzidos sem prévia autorização, exceto os textos retirados de outros veículos de comunicação.

3-) Passe adiante o Informativo da Fiel. Mande para sua lista de corinthianos.

4-) O Informativo da Fiel é uma iniciativa do Departamento Social, Cultural e de Comunicação.

Informativo da Fiel nº 20

Eleição nos Gaviões da Fiel

Leonor Macedo

No próximo dia 24 de março, sábado, o associado dos Gaviões da Fiel irá às urnas decidir quem será a diretoria que estará no comando da torcida organizada pelos dois anos seguintes.

A eleição começará a partir das 10h da manhã e às 18h será encerrada. Poderão votar sócios com mais de dois anos de associação (do número 65.200 para baixo) e acima de 16 anos de idade. Basta aparecer na sede da torcida; na Rua Cristina Tomás, nº 183, no Bom Retiro, São Paulo; portando o RG ou a carteirinha de sócio.

Quem estiver portando somente o RG deve pedir uma autorização para votar antes no VIP, que fica em frente a quadra dos Gaviões da Fiel. Com a autorização em mãos, deve se dirigir à urna e optar pela Chapa 1 ou Chapa 2.

A Chapa 1 é formada por Herbert (presidente) e Renato Preto (vice-presidente). A Chapa 2, por Viola (presidente) e Dinho (vice-presidente).

Quem ainda não conhece os candidatos e suas propostas, pode ler o Informativo da Fiel nº 19, especial sobre as eleições. Nele, há uma entrevista com as duas chapas, que respondem às perguntas e esclarecem dúvidas quanto ao futuro dos Gaviões, do Corinthians e do associado de nossa torcida. O Informativo pode ser acessado pela internet, no endereço http://falafiel.blogspot.com/.

Para quem está interessado em recebê-lo por correio eletrônico, basta mandar uma mensagem para informativodafiel@gmail.com. O Informativo é distribuído na nossa sede ou nos jogos do Corinthians.

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Carteirinha do torcedor organizado

No próximo final de semana, entre os dias 23 e 25 de março, ocorrerá um novo cadastramento de torcedores corinthianos.

No dia 24 de março (sábado), o cadastramento será na sede da Estopim da Fiel que fica na rua São Jorge, 154, no centro de Diadema, Grande São Paulo. A sede da torcida está ao lado do Terminal Diadema e o horário para se cadastrar é das 12h às 18h.

Nos dias 23 e 25 de março é a vez dos torcedores organizados dos Gaviões da Fiel se cadastrarem na quadra da entidade. Nossa sede está na Rua Cristina Tomás, 183, no Bom Retiro e o horário também é das 12h às 18h.

A Federação Paulista de Futebol quer cadastrar 400 pessoas por dia e para isso serão distribuídas senhas.

Quem estiver interessado em fazer o cadastro, que possibilita o torcedor a entrar nos estádios de São Paulo com vestimentas das Torcidas Organizadas nos espaços a elas reservados, deverão trazer RG e carteirinha da Torcida Organizada.

O cadastramento faz parte do novo Projeto de Prevenção à Violência adotado para o Campeonato Paulista pela FPF como piloto no futebol brasileiro. O trabalho é acompanhando pela Promotoria do Estado de SP, Policia Militar e Civil, Secretaria da Justiça de SP e Ministérios do Esporte e Justiça.

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Nilmar, uma longa espera
Carine Almeida

Na partida contra o Palmeiras, o atacante Nilmar deixou o gramado sentindo fortes dores no joelho esquerdo. Após exames, ficou constatado que a lesão foi do ligamento cruzado anterior e que o tratamento imediato seria a cirurgia para sua reconstrução.

Nilmar foi operado no Rio de Janeiro na última terça-feira, 13 de março, pelo médico da Seleção Brasileira, Dr. José Luís Runco, e recebeu alta hospitalar na quarta-feira. A princípio, Nilmar está hospedado na casa do ex-jogador do Corinthians, Rafael Moura, que hoje defende o Fluminense.

Segundo Runco, o atacante deverá voltar aos gramados após 6 meses de reabilitação. O jogador afirmou, em sua primeira entrevista após a cirurgia, que não terá pressa em se recuperar e que seguirá todas as etapas como fez anteriormente, quando ficou por 7 meses longe dos gramados pela mesma lesão, só que no joelho direito. O jogador voltará em uma semana para retirar os pontos e começar o tratamento fisioterapeutico.

Mais uma vez, Nilmar teve que responder a especulações de jornalistas sobre sua possível saída do Corinthians e toda a confusão que esse assunto gerou durante o período de sua primeira cirurgia.

"Não quero mais me envolver nestes problemas extra-campo. Já tive muitos problemas quando o assunto é meu futuro. Nilmar fica, Nilmar sai... Agora procuro pensar apenas na minha recuperação", finalizou o jogador, em entrevista publicada no Blog do Juca Kfouri.

Nilmar concluiu a entrevista agradecendo o apoio dos torcedores que o incentivaram durante os cinco jogos em que participou desde a sua volta após a cirurgia do joelho direito.

Agora resta à Fiel a esperança de que ele retorne o mais rápido ao Timão e nos presenteie com o melhor de seu futebol e com aqueles dribles que só ele sabe executar com tanta eficiência. Boa sorte, Nilmar!

O grande vilão

O ligamento cruzado anterior (LCA), é o ligamento com maior freqüência de eventos traumáticos, geralmente associados a lesões desportivas como esqui e futebol. A lesão ocorre quando hiperestendemos o joelho de forma forçada. Quando a ruptura ocorre o tratamento indicado é a reconstrução do ligamento de forma intra-articular feito através de enxerto do próprio paciente. Os objetivos da cirurgia e da reabilitação são restaurar a estabilidade e mobilidade da articulação do joelho, fazer com que o paciente consiga suportar seu peso sem sentir dor, obter força e resistência a esforços e voltar às funções que o paciente executava antes, no caso de Nilmar, voltar aos gramados.

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O Coringão na Copa do Brasil
Mariana Cordovani

Depois de desclassificar o Pirambu (SE), com um empate em 1 x 1 no jogo de ida e uma vitória por 3 x 0 no jogo de volta, o Corinthians passou à segunda fase da Copa do Brasil.

Na última quarta-feira, 14 de março, o Coringão venceu o Treze da Paraíba com uma vitória por 2 x 0. Os gols foram dos meias Magrão e Marcelo Mattos. Com o resultado, nosso clube já se classifica para as oitavas-de-final da competição, já que nas duas primeiras fases, caso o time visitante vença a primeira partida por dois gols ou mais de diferença, automaticamente se classifica para a próxima fase sem a necessidade de realizar o jogo de volta.

O Corinthians terminou o jogo com dois jogadores a menos porque Amoroso e Rosinei foram expulsos.

Na próxima fase, o Coringão enfrentará o vencedor de Náutico/PE x Paysandu/PA e só conhecerá seu adversário na próxima semana. O jogo entre as duas equipes ocorrerá no dia 21 de março.
A partir das oitavas-de-final os mandos de campo serão definidos por sorteio pelo departamento técnico da CBF.

O campeão da Copa do Brasil conquista uma vaga na Libertadores da América de 2008.

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Coringão no Paulistão
Mariana Cordovani

Com 20 pontos ganhos, o time vem decepcionando a torcida e passando por momentos decisivos.

No último clássico contra o palmeiras, o atacante Nilmar sofreu lesão do ligamento do joelho e ficará afastado dos gramados por, no mínimo, 6 meses. Além de Nilmar, Roger e Arce estão no Departamento Médico do clube e não disputarão o próximo jogo contra o Noroeste, às 16h, no Pacaembu.

O técnico Emerson Leão apelou para o esquema 3-5-2 para escapar da fase de jejum de vitórias no Corinthians e correr menos riscos de derrotas nos últimos jogos e parece satisfeito com o resultado, já que empatou com o Marília e venceu o Bragantino e o Treze da Paraíba pela Copa do Brasil.

Próximos jogos do Corinthians pelo Campeonato Paulista:

25/03 - Corinthians x Grêmio Barueri - às 16 h, no Pacaembu
28/03 - Santos X Corinthians - às 21h45, na Vila Belmiro 01/04 - 01/04 - Corinthians x Sertãozinho - às 16h, no Pacaembu

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Dia 08 de Março - Marcha Mundial das Mulheres e visita do Bush

Informativo da Fiel nº 19

No próximo dia 24 de março, sábado, os Gaviões abrirão suas portas para o associado eleger a nova diretoria que comandará a torcida pelos próximos dois anos. Abaixo, segue a entrevista com a "Chapa 13 Pelo Corinthians, com muito amor". Concorrem por ela Taércio Silva, presidente, e Reinaldo Frederico, vice-presidente, mais conhecidos como Viola e Dinho. Ambos são sócios dos Gaviões desde 1994. Viola tem 29 anos e trabalha como gráfico, montador e copiador de chapa. Dinho tem 28 anos, é metalúrgico e pai de uma menina de cinco anos.

Por que vocês querem presidir os Gaviões?

Viola - Porque estamos a fim de resgatar o corinthianismo. Isso foi uma coisa que a gente aprendeu quando entramos aqui e achamos que hoje está em segundo plano. Queremos fazer um trabalho para o associado e reestruturar nossa entidade.

E quais são as principais propostas da chapa em relação ao Corinthians?

Viola - Fazer uma política lá dentro para colocarmos um presidente honesto um dia. Tentar colocar bastante associado lá dentro porque hoje estamos carentes disso. E tentar fazer a nossa rapaziada se associar para começarmos um trabalho lá dentro porque a gente viu que só batendo surdo lá fora não vai adiantar nada. Não muda o sistema que existe no Corinthians.

E em relação aos Gaviões?

Dinho – É resgatar o corinthianismo e manter a nossa ideologia. Hoje o corinthiano aqui fica em segundo plano. Tem muita pessoa que vem com segundos interesses para a nossa entidade. Eu acho que a pessoa tem que vir aqui sem nenhum motivo particular. Tem que vir aqui porque é Corinthians. Não interessa se do portão pra fora o cara é médico, delegado, formado em educação física, não importa. O que importa é que do portão para dentro o cara vai exercer o corinthianismo dele. Isso ficou em segundo plano. Até para o cara se enturmar aqui na quadra e conseguir um espaço para ajudar a gente é difícil. A gente quer abrir as portas para o corinthiano.

O cara que vem aqui sem ganhar nada, mas quer ajudar. Hoje, escuto muito as pessoas dizerem que a gente tem que se profissionalizar, mas com isso estamos perdendo a nossa raiz. Eu só ouço que os Gaviões tem que ter dinheiro na conta, pagar suas dívidas, ter um carro abre-alas nervoso, mas e daí? Como é que a gente fica na arquibancada? Temos que fazer rifa para ter um bandeirão, a caravana é 50 conto, entrar no ensaio é 10 conto.

Só vem turista nos Gaviões. No sábado ficam 10 pessoas na quadra conversando: 5 falando de carnaval, 3 falando não sei do que mais. Você chega no Morumbi e tem 15 mil gavião pra 20 mil palmeirenses. Quem veio aqui na quadra no dia do jogo? A gente saiu em 10 ônibus contra o Palmeiras. É muito pouco para nossa grandeza. Por que o pessoal não vem aqui? Alguma coisa errada tem.

O pessoal não freqüenta mais os Gaviões. Compra a camiseta, vai embora e nunca mais volta. Na época que nós ficamos sócios dos Gaviões, essa quadra de sábado era lotada. Alguma coisa está errada e estamos tentando descobrir o que. Eu acho que é isso: começar a dar mais valor para quem é corinthiano. Se vier um cara aqui e não souber falar bem, se for analfabeto, mas souber levar o Corinthians a sério, se for ao estádio e gritar com a gente os 90 minutos, por que ele não pode ter um espaço aqui dentro?

Nosso corinthianismo tem que estar em primeiro plano. Hoje os Gaviões são divididos em muitos grupos e não pode ser assim. É uma família só do portão para dentro. O pessoal fala que nós dividimos os Gaviões, mas a gente não divide nada aqui. Eu vou para o meu jogo, venho no ensaio, mas quem mais vai para jogo? Por que um cara que não é ativo na arquibancada quer ser presidente de uma torcida? Dizem que a gente é muito novo para administrar, mas quando é arquibancada, caravana, nós podemos ser liderança.

Como é que vai ser a relação da diretoria de vocês com outras torcidas organizadas do Corinthians?

Viola - Hoje em dia a gente tem até alguns problemas com a Camisa 12, mas achamos que a gente tem que se unir com eles sim, independentemente dos problemas que os Gaviões tiveram com a 12 na fundação. A nossa geração participou muito com esse pessoal da Camisa 12, viajamos com eles por um bom tempo.

Se depender dessa diretoria os Gaviões continuam no carnaval?

Viola - Sim, com um carnaval pé no chão. A gente precisa se reestruturar, devemos muito na praça. É meio que sem lógica ganharmos R$ 600 mil para fazer um carnaval e gastarmos um milhão. E não termos uma frente nova na quadra, um portão, um bandeirão, uma faixa. Se nossa quadra tem um buraco no teto, a gente vai lá e dá uma remendada. Acho que a nossa quadra está ficando ultrapassada e a gente tem que pensar no nosso patrimônio.

Dinho – Em relação às cobranças em cima do sócio, nós deveríamos fazer um carnaval para unir o corinthiano. Só que aí a gente cobra R$ 10 para ver um ensaio, sendo que para ver o Coringão no estádio, quem tem carteirinha de estudante paga R$ 7. O nosso ensaio é R$ 3 mais caro que o jogo do Corinthians. Todo mundo fala que a torcida do Corinthians é torcida do povão, que nós somos povão, mas uma fantasia nossa é R$ 300. É o primeiro turno inteiro do jogo do Corinthians. É um absurdo cobrar isso de corinthiano. Sai R$ 10 o ensaio e R$ 3 uma kaiser. Vamos fazer um carnaval mais pé no chão porque assim gente não explora tanto o corinthiano que vem aqui. Chega de sangrar a nossa torcida do jeito que está. Para nós fazermos a uma bandeira a gente tem que passar uma rifinha. Nós não temos só 5 anos de existência não.

Viola - Nós sabemos que para se ganhar um carnaval não precisa gastar tanto dinheiro. A gente tem como exemplo a Mocidade Alegre que gastou R$ 450 mil. O Império da Casa Verde gastou R$ 3 milhões e não ganhou. Então acho que não é só dinheiro. Em 1999 a gente ganhou o carnaval que falava de São Luís do Maranhão e entrou capengando. Remendando carro com 5 minutos para entrar no desfile. Nem sempre carnaval se ganha com dinheiro.

Quais são os planos da chapa para os sócios dos Gaviões?

Dinho - A gente quer que o sócio pague mensalidade, mas o que temos para oferecer para ele? Nem jogar bola de sábado ele pode mais porque tem a feijoada, então o cara vem aqui fazer o que? Ele tem R$ 5 em desconto na camisa, R$ 5 de desconto em uma caravana. O que a gente tem que fazer é um trabalho humilde. Abrir as portas para o corinthiano. Do mesmo jeito que ele entra na casa dele, ele vai entrar aqui.

Se vai para o jogo, vai conosco. Se vai cantar os 90 minutos, vai conosco. Se der para baratear nossa roupa, a gente vai baratear. Você vai ao shopping e uma camisa custa R$ 40, chega aqui nos Gaviões e uma camisa também custa R$ 40. Não sou a favor dessas coisas. Onde fica a torcida do povão? A gente vai ao estádio cantar "corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus", mas onde é que está? Está tudo elitizado aqui dentro.

A gente fala que no Corinthians tem um monte de boy no comando, mas aqui a gente também explora o sócio. Não vai dar pra fazer tudo que a gente quer, mas no ensaio, por exemplo, a gente tem a idéia de botar uma bilheteria a três, quatro reais e se o cara vier e mostrar o ingresso do último jogo do Corinthians ele entra de graça. Corinthiano vem com a gente. Temos que pensar não só nos Gaviões, mas na torcida do Corinthians como um todo. Falar o que a gente vai fazer aqui pra você é difícil. A gente não sabe como vai pegar a nave. Mas o que der pra fazer a gente vai fazer, pode ter certeza.

E a participação do Conselho dos Gaviões? Como vocês pretendem chamar o conselho de volta?

Viola - A gente vai fazer um novo conselho porque o nosso conselho já era. Só existe conselho quando existe interesse aqui. A gente acha que tem que ser aberto para os sócios votarem para o conselho, para cada um escolher seu representante, porque o negócio é muito fechado. Se o presidente vai ser eleito pelo povo, acho que para conselheiro o povo também tem que ter esse direito.

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Concorrendo à presidência dos Gaviões da Fiel nas eleições do próximo dia 24 de março, Herbert César Ferreira tem 36 anos e é sócio dos Gaviões desde 1986. Seu vice é Renato Luis de Sousa, ou Renato Preto, que também fará 21 anos de Gaviões em 2007. Herbert está diariamente da quadra e é encarregado do almoxarifado. Para isso, recebe uma ajuda de custo de R$ 500. Seu sustento vem do salário pago pelo patrão em Guarulhos, que o dispensou por 2 anos para trabalhar com os Gaviões. Renato Preto trabalha de manhã em um escritório de advocacia e a noite faz faculdade de Educação Física, por isso não pôde comparecer na entrevista.

Por que vocês querem presidir os Gaviões?

Herbert - Entrei nos Gaviões no dia 10 de setembro de 1986 e logo fui para o departamento de bandeiras. Fiquei nas bandeiras e acho que o sonho de todo o Gavião é estar aqui para representar o Corinthians. Hoje essa oportunidade de ser presidente dos Gaviões surgiu pra mim e vejo as dificuldades da nossa torcida. Acredito que à frente dos Gaviões nossa experiência ajudará muito. É um sonho ser presidente da nossa entidade, mas o que eu quero mais é representar o Corinthians e tirar os Gaviões dessa fase ruim que está passando.

E quais são as principais propostas da chapa em relação ao Corinthians?

Herbert - É difícil falar do Corinthians se a gente está ruim aqui dentro. Mas as propostas serão sempre cobrar e fiscalizar o clube, cobrar os jogadores se eles estiverem ruins, que é o que está acontecendo. Cobrar a diretoria do Corinthians sempre que precisar e apoiar o time os 90 minutos na arquibancada. Arquibancada é lugar de protesto, mas principalmente gritar os 90 minutos para apoiar o Corinthians. Para protestar a gente deve ir ao Parque São Jorge, na imprensa. Na arquibancada, nós não devemos xingar os jogadores, lá a gente deve incentivar.

E em relação aos Gaviões?

Herbert - Aqui nos Gaviões da Fiel a gente vai resgatar os sócios. A proposta inicial é dar atividades para eles, trazê-los de volta porque está precisando. O cara vem aqui no sábado que é o dia de mais movimento e não tem nenhuma atividade. Não tem um salão de jogos, não tem uma participação maior dos sócios. Vamos dar uma abertura maior para o sócio poder participar de todos os setores dos Gaviões. Por exemplo, o cara gosta de arrumar uma bandeira, fazer uma bandeira, ele será das bandeiras. Se o cara gosta do departamento de patrimônio, ele estará participando do departamento também.

Nós vamos dar abertura porque isso não está tendo aqui. O planejamento principal para os Gaviões é resgatar o nosso sócio. E a gente tem inúmeras dívidas para pagar: água, luz, IPTU. Precisamos arrumar a nossa casa e fortalecer nossa comunidade, nossas quebradas, subsedes. Esse é o planejamento que a gente tem para melhorar os Gaviões. A vaidade de alguns membros nossos está sendo maior do que tudo.

Como é que vai ser a relação da diretoria de vocês com outras torcidas organizadas do Corinthians?

Herbert - A gente estava em um debate com o pessoal da nossa chapa sobre isso. Estão acontecendo brigas internas nossas com outras torcidas do Corinthians. Já conversamos com a Estopim da Fiel, com a Coringão Chopp e falta falar com a Pavilhão 9 e com a Camisa 12. A gente vai chamar o pessoal e fazer um trato na arquibancada, planejar gritar os 90 minutos. A gente vai combinar cinco gritos, além do hino do Corinthians que é o principal. Esses cinco gritos todas as torcidas cantarão juntas. Hoje em dia o cara grita mais "Camisa 12, Camisa 12" ou "Gaviões, Gaviões" e esquecem da nossa existência maior que é o Corinthians.

Então a gente vai chegar nas torcidas organizadas e fazer um planejamento na arquibancada junto com eles. Acho que essa "brigaiada" toda é por conta da vaidade que está existindo. A contaminação está sendo passada para todas as torcidas organizadas do Corinthians. Então a gente tem que se juntar e a relação será de respeito como sempre foi, mas trabalharemos a arquibancada junto com todas as torcidas.

Se depender dessa diretoria os Gaviões continuam no carnaval?

Herbert - Os Gaviões não têm que sair do carnaval. Se há pontos negativos no carnaval a gente deve melhorá-los. Com essa diretoria, com certeza absoluta, os Gaviões vão continuar no carnaval e disputarão no Grupo Especial. Nada de grupo de torcida. Representaremos o Corinthians na avenida também. E representaremos os 25 milhões de corinthianos.

Quais são os planos da chapa para os sócios dos Gaviões?

Herbert - Como falei anteriormente, hoje o cara vem na quadra e o material é caro. Os Gaviões cresceram demais para a estrutura que nós temos na lojinha hoje. A lojinha é pequena e nós sabemos disso. Nós vamos dar atividades para o sócio. Vamos pegar o Amsterdan (clube ao lado dos Gaviões) com o pessoal da Velha Guarda e reformaremos tudo lá dentro. Lá vamos colocar salas de atividades: salas de computação, costura, capoeira.

Resgataremos os sócios para ele começar a vir para a quadra. E daremos todas as opções como campeonatos internos. O mais importante é que ele tenha o que fazer aqui. Um salão de jogos, aquele clube, a lojinha. Nós sabemos que os preços da lojinha são caros e a gente vai tentar diminuir o preço. Nós temos várias questões que estamos discutindo, como ter a nossa própria confecção.

E a participação do Conselho dos Gaviões? Como vocês pretendem chamar o conselho de volta?

Herbert - Faz um ano que não temos eleição de Conselho. Quando tem reunião é eleição ou é para votar em algo. Contra ou favor do carnaval, ou para eleger alguém. A gente está discutindo isso também. Se a nossa chapa ganhar, a nossa diretoria vai assumir e, assumindo, uma semana depois a gente já quer o Conselho Deliberativo também junto conosco.

O Conselho é o órgão soberano dos Gaviões e a diretoria é o segundo poder dos Gaviões. Tudo o que for além da diretoria nós estaremos compartilhando com o Conselho. Ter Conselho também é lei e está no estatuto. Nós gostaríamos muito de assim que entrarmos, um Conselho novo entrar junto conosco. Se for assim, maravilha porque tudo que passar dos nossos limites, nós colocaremos para o conselho. Vamos andar lado a lado: Conselho e diretoria.

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Projeto Samba Solidário

Gaviões da Fiel e Comunidade Quilombola realizam o
“Projeto Samba Solidário”

Subsede Piracicaba juntamente com a Comunidade Quilombola firmaram uma parceria com o intuito totalmente voltado para o desenvolvimento de projetos sociais na cidade de Piracicaba.
O 1º evento que marcará o início dessa grande parceria acontecerá no dia 10 de março (sábado) a partir das 14hs na subsede dos Gaviões, localizada na rua 13 de maio, 229 no centro.
O “Projeto Samba Solidário” como foi denominado pelos próprios idealizadores, consiste na ajuda à Entidades Beneficentes e também Comunidades Carentes locais, através de campanhas, oficinas, doações, etc.
O evento terá além de samba de roda com a própria Comunidade Quilombola, também a apresentação do Grupo Sambaí e a cantora Zazá, que também se dispuseram em ajudar no projeto por ser uma causa em prol dos mais necessitados.
A entrada no evento será através de doação de 1 litro de leite (caixinha) que posteriormente serão repassados para a entidade beneficente Nosso Lar e dependendo da quantidade arrecadada também para outras entidades locais.
A intenção dos organizadores é que o evento se torne uma tradição, que mais pessoas procurem se envolver e que durante o ano o projeto possa ajudar mais entidades, arrecadando alimentos, agasalhos no inverno, brinquedos no natal, etc.
Para quem ainda não conhece, a Comunidade Quilombola tem entre seus principais objetivos ostentar o samba de raiz e assim como os Gaviões a preocupação voltada para o lado social, a grande essência da união do projeto.
Mais informações sobre o “Projeto Samba Solidário” é só visitar a subsede dos Gaviões de segunda à sábado no horário comercial, pelo site www.fielpiracicaba.com ou pelo telefone (19)34025650.


Lealdade – Humildade – Procedimento - Solidariedade

INFORMATIVO 18

Dirigentes do clube anunciam Fazendinha como o moderno estádio do Timão
Leonor Macedo

A última notícia sobre a lenda do estádio corinthiano foi dada pela diretoria do clube na semana passada. Parece que o moderno estádio para o Corinthians, definitivamente, não está nos planos dos dirigentes que anunciaram o início das obras no estádio Alfredo Schurig.

Dentro de um ano, a Fazendinha poderá receber jogos de médio porte. Os clássicos continuariam no Pacaembu ou Morumbi. Hoje, o estádio tem capacidade para 16 mil torcedores e no ano que vem, com o fim das obras, estará pronto para acomodar 20 mil. Segundo a diretoria corinthiana, os vestiários, as cabines de imprensa e a sala de hidromassagem já foram reformados.

Em entrevista à Agência Estado, o vice-presidente do Corinthians, Nesi Curi, esclareceu que todos os projetos sobre a construção de um novo estádio não passam de especulação. “Estive várias vezes em Londres para participar das reuniões. Tudo não passa de conversa”, explicou o braço direito de Dualib.

Enquanto isso, a torcida não desistiu do sonho de construir o Fielzão. Um grupo de torcedores montou a ONG Cooperfiel para levantar fundos com o objetivo de construir o nosso estádio. Para conhecer melhor o projeto, basta acessar o sítio http://www.cooperfiel.com.br/.

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Eleições no Parque

Mari Cordovani
*Fonte: http://blogdojuca.blog.uol.com.br/

Na última terça-feira, 27/02, Alberto Dualib elegeu o advogado Carlos Senger como presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians. A diferença de votos foi muito pequena, 178 a 176.
Dualib tem 100 conselheiros por ele indicados e destes, 18 votaram contra. Houve também três votos nulos, dois em branco e 41 abstenções. Dos 100 conselheiros indicados pela oposição recentemente, dois não foram votar.
A situação elegeu também a sua chapa para o CORI (Conselho de Orientação e Fiscalização) pela diferença de 11 votos. O CORI será presidido por Roque Citadini.
Apesar de conseguir eleger seus indicados, Dualib enfrenta a resistência de uma oposição dentro do clube, algo que há muito tempo não se via. Antes, a situação ganhava as eleições com uma larga margem. Dualib está perdendo suas forças e nunca mais vai dormir com a certeza de que seu posto é intocável.

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Fora de campo (para ler, refletir e escolher o seu lado)
Marcha Mundial das Mulheres e visita do Bush ao Brasil
Leonor Macedo

Para lutar pelo direito das mulheres e repudiar a visita do presidente estadunidense George Bush ao Brasil, os movimentos sociais prepararam a manifestação “8 de março – Fora Bush” que ocorrerá em São Paulo e se repetirá em todas as capitais do País.

No Dia Internacional da Mulher (8 de março), milhares de pessoas prometem lotar a praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista, a partir das 15h. Depois, os manifestantes seguirão em marcha até o MASP. No ano passado, os Gaviões da Fiel já participaram da Marcha Mundial das Mulheres e esse ano repetirá a dose. Quem quiser fazer parte da manifestação com os Gaviões, basta comparecer no local e procurar o nosso coletivo.

Homens e mulheres, compareçam e lutem por um mundo mais digno e mais justo para todos nós.

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Arrebentamos na Avenida
Elaine Leme

Do sonho imaginário criado por uma comissão de carnaval dos Gaviões à passagem na passarela do samba de corpo e alma. Foram 2.500 componentes, 22 alas, quatro carros alegóricos e muita alegria. Domingo, dia 18/02, os Gaviões da Fiel mostraram na avenida porque devem continuar na elite do samba paulista. A escola estava com sede de vencer, especialmente por ter sido rebaixada injustamente em 2006.
Mesmo concorrendo no Grupo de acesso, o público compareceu lotando as arquibancadas do Anhembi. Todos, emocionados cantaram junto com a escola o enredo que contava a trajetória do espanhol jesuíta José de Anchieta, desde seu nascimento até sua morte.
Felizmente, arrebentamos e vencemos na avenida. E, como não podia ser diferente, notas máximas anunciadas na apuração. Com 298 pontos dos 300 possíveis, a escola conquistou mais do que o título de Campeã do Grupo de Acesso 2007: o respeito, a credibilidade e o fortalecimento da nossa identidade no carnaval paulistano.
A Gaviões brilhou no carnaval deste ano e em 2008 tem mais.

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Ala do Departamento Social, Cultural e de Comunicação faz bonito no carnaval
Érika Papangelacos

Inclusão Social. Esse é o maior objetivo do Departamento Social dos Gaviões da Fiel. Por isso, a iniciativa de criar uma ala no carnaval, além de todos os trabalhos que foram realizados em 2006 e 2007.

A cada fantasia vendida, uma foi doada para um deficiente da APAE. Participaram os guerreiros Caio Tadeu Baptista, Wilson Roberto Alpiste, Valter Danile de Oliveira, Camila Aparecida de Castro, Gerdal Cunha Calixto, Marcos de Jesus Ferreira, Wanderlei Cunha Caneloio, Felipe Feldman, Ricardo Aparecido Oliveira, Camila de Almeida Serra e Diego Medeiros Garcia. Eles fizeram bonito e interagiram com os outros componentes da ala todo o tempo.

"O envolvimento e participação dos atendidos da Apae de SP no desfile das escolas de samba de São Paulo, liderados pelos Gaviões da Fiel, revela a racional e sensível utilização da arte como importante instrumento de comunicação com a sociedade. Expressa, enfim, o compromisso de dirigentes responsáveis com a transformação social”, afirmou o presidente da APAE/SP, Fábio Ramazzini Bechara.

O Departamento agradece a participação do pessoal da APAE e de todos que participaram da nossa ala. Ainda dedica o sucesso da ala para o companheiro Bigato, que na semana do desfile sofreu um acidente, mas, graças a São Jorge, se recupera bem.Bigato foi a peça mais importante para que tudo isso acontecesse. Ele acompanhou todo o processo de venda e fez o contato com todos os componentes da ala. Parabéns, Bigato. Parabéns, APAE. Parabéns aos Gaviões da Fiel!

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Próximos jogos

Campeonato Paulista

04/03 – Domingo – 16h – Corinthians X palmeiras – Morumbi
07/03 – Quarta-feira – 21h45 – marília X Corinthians – Bento de Abreu
11/03 – Domingo – 18h10 – bragantino X Corinthians – Marcelo Stefani

Copa do Brasil

Na próxima fase da Copa do Brasil, o Corinthians enfrenta o Treze da Paraíba.

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3-) Passe adiante o Informativo da Fiel. Mande para sua lista de corinthianos.

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