Friday, November 17, 2006

INFORMATIVO DA FIEL 7






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Ano I - nº 7 - 10 de novembro a 17 de novembro de 2006

Diagramação: Luciano Ferraz




A origem do Carnaval

A origem da festa carnavalesca é ainda cheia de mistérios e polêmicas. Alguns historiadores defendem que ela teria surgido nos rituais agrários na Grécia Antiga. Já outros dizem que seu início teria acontecido no Antigo Egito ou na civilização Greco-Romana.

O certo mesmo é que o termo "carnaval" surgiu quando a Igreja estabeleceu o período da Quaresma. O carnaval é propriamente à noite antes da Quarta-feira de Cinzas, período em que os fiéis deveriam esquecer os prazeres mundanos e dedicar-se somente ao espírito, a Deus e a meditar sobre Cristo e a sua ressurreição, festejada no fim da Quaresma, no domingo de Páscoa.

Com o passar do tempo foi estabelecido costumes de se realizarem festas nos dias que antecedem esse período de abstinência. Durante a Quaresma, era, como ainda é para muita gente nos dias de hoje, proibido o consumo de carnes. Para muitos esse período era chamado de "adeus à carne", em italiano, "carnevale". Daí surgiu a palavra carnaval.

Após profundas modificações ocorridas decorrentes da Revolução Industrial e da Revolução Francesa, Londres se estabelecia como pólo econômico daquele século e Paris se fixava como o principal centro cultural do período. Daí em diante, a festa vai tomar várias formas até que, no século 19, a burguesia parisiense "inventa" o carnaval. O que não era do gosto dessa classe era desqualificado e considerado algo grotesco, indigno de ser chamado de carnaval. Até então, as formas de se divertir durante o período de Carnaval eram todas consideradas igualmente "carnavalescas", fossem elas do povo ou da elite.

Entretanto, com o advento da nova concepção de Carnaval da burguesia francesa, a coisa mudou de figura. A festa carnavalesca só seria considerada "verdadeira" se fosse brincada ao gosto e ao modo decidido pelas elites dominantes. Para deixar claro o que ela considerava como o verdadeiro e único Carnaval, a burguesia parisiense, legítimo símbolo das elites burguesas do século 19, procura instaurar na festa carnavalesca da cidade o luxo e o esplendor dos grandes bailes mascarados do passado. O período de Carnaval passa a concentrar os maiores bailes à fantasia da temporada de inverno, cujo maior símbolo era o baile da Ópera, que, com isso, se tornaria o modelo imitado por todos os bailes carnavalescos elegantes de Paris e do mundo.

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VOCÊ SABIA?

O símbolo do Corinthians é reconhecido mundialmente, mas a sua forma final só surgiu em 1933, cunhada pelo artista plástico e ex-jogador do time, Francisco Rebolo Gonzales. Ao círculo contendo a bandeira de São Paulo, o pintor acrescentou, em vermelho, os remos e a âncora, representativos dos outros esportes praticados no clube.

Nasceu com a simplicidade das iniciais CP, indicativas de Corinthians Paulista. Passou a ser um brasão com as iniciais SCP, em 1917, quando se completaram os elementos SCCP, Sport Club Corinthians Paulista.

Em 1930, Rebolo passou a trabalhar com o distintivo, transformando-o num círculo que continha o nome do clube, a data de sua fundação e a bandeira paulista no centro, até chegar ao escudo que conhecemos hoje.

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Próximos jogos

12/11, às 16h figueirense x Corinthians (Orlando Scarpelli)
19/11, às 16h Corinthians x fluminense (Pacaembu)
26/11, às 16h botafogo x Corinthians (Maracanã)
03/12, às 16h Corinthians x juventude (Pacaembu)

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"Não agüentamos tanta sujeira no Timão! Mais Respeito”















Foto por Daniel Augusto jr.
(11) 3872-2846/9903-5464

No último Domingo, 05/11, no Pacaembu, durante o jogo do Corinthians 1x0 Santa Cruz,
dezenas de torcedores abriram uma faixa de protesto com os seguintes dizeres: "Não
agüentamos tanta sujeira no Timão! Mais Respeito".

Um protesto pacífico que mostra o sentimento de todos os corinthianos nos dias de hoje.
Ninguém agüenta mais as brigas entre MSI e a diretoria do Corinthians.
O torcedor não quer mais saber da família Dualib no comando do todo poderoso e exige
respeito! Fora Dualib, Fora MSI!

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Saiba mais...

Artilharia 100%

A nação Corinthiana jamais esqueceu a década de 50. O ataque dos 100 gols entrou para a história do Corinthians e do Paulistão. Em 1951, a linha de frente do Corinthians, composta por Cláudio, Carbone, Baltazar, Luizinho e Mário, marcou 103 gols em apenas 30 jogos do Campeonato Paulista. A média era de 3,43 gols por partida.

Naquele ano, o Timão se consagrou campeão do Paulistão e Carbone foi o artilheiro do campeonato com 30 gols. Baltazar, Cláudio e Luizinho ganharam bustos no Parque São Jorge.

Baltazar: conhecido como o "cabecinha de ouro", marcou de cabeça 150 dos seus 267 gols, em 13 anos de Corinthians. Sabia muito bem de sua melhor qualidade: "Nunca fui bom com os pés.
Mas ninguém, nem Pelé, foi melhor do que eu de cabeça".

Cláudio: mais conhecido como "gerente", foi assim apelidado por ser o maior goleador da história do Corinthians. Mesmo sendo pontadireita, marcou 295 gols em 15 anos de Timão.

Luizinho: é recordista com 589 jogos disputados com a camisa corinthiana em 25 anos de clube.
Para ele a Fiel torcida tem pelo menos 50% de mérito em todas as conquistas do Corinthians.


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O Informativo da Fiel é uma inciativa do Departamento Social, Cultural e de Comunicação.